Pronto
no final da década de 1980, um elefante é o objeto de minha primeira
consideração sobre saberes a mais: o aprendi além de cerâmica, fazendo
cerâmica. E aconteceu que sua cauda quebrou quando minhas sobrinhas brincavam
de cavalinho. Se tivesse acolhido a sugestão de Dirceu Galhardi, consultor de
Feng Shui e Radiestesia, deveria tê-lo descartado porque objetos colados não
são auspiciosos. Escolhi
atualizá-lo com pedras e um baixeiro de algodão para montaria, preservando-o. Há nele algo de especial. Olho-o e lembro o riso
de Paula e Renata, meninas se divertindo, e ainda imagino po_e_ti_ca_men_te o
barrir dócil do animal, suportando a carga. O que não sei é se esta alternativa
contribui para potencializar prosperidade e remover obstáculos. Entretanto
sei que, quando descarto objetos em ponto de couro, ou biscoitados, e mesmo
esmaltados que apresentam fissuras, sempre me surpreendo ao refazê-los porque obtenho melhor desempenho em
conformação, ou queima e tratamento de superfície. No
caminho da cerâmica, repetir é avançar e traz boa sorte...
REGINA FRANCO Fevereiro 2016